O Louro (Laurus nobilis) é utilizado essencialmente como tempero, cresce numa árvore do género laurus, da familia das Lauraceae, pode crescer entre os 5 e 20 metros de altura . É originária do mediterrâneo de folhas grossas e aromáticas muito utilizadas na culinária, sendo os ramos finos e de pele rugosa muito utilizados para fazer espetadas de carnes.
Na idade média, por exemplo, os sábios e os bons alunos eram coroados com as suas folhas – daí a origem do título académico de “bacharelato”, que vem de baccalaureus (bacco significa fruto e laureus louro).
O óleo obtido da baga do loureiro endémico é conhecido por possuir propriedades anti-inflamatórias, sendo utilizado localmente como remédio caseiro para diversas maleitas, podendo cada litro atingir preços de mercado muito altos.
O óleo essencial de louro, extraído por destilação a vapor, é muito popular. A cor vai do amarelo claro ao verde oliva escuro e apresenta um forte odor medicinal. O principal uso comercial do óleo essencial de louro é como aromatizante da indústria de enlatados. No entanto, também é muito procurado pelo consumidor final interessado em suas propriedades calmantes, analgésicas, anti-inflamatórias e anti-microbianas. Uma chávena de infusão feita na base de 5 g de folhas secas em 1/2 litro de água emprega-se como remédio nas dores de estômago e nos vómitos. O pó de frutos de loureiro emprega-se como especiaria estomacal e diurética em uso interno, e no exterior como pomada nas hemorróidas. O óleo de loureiro é utilizado na medicina como massagem de pele e como meio protetor contra os insectos.
Atenção: Podem surgir problemas de sensibilidade da pele após o uso prolongado (acima de três semanas) do óleo essencial de louro!
Um dos cuidados a ter é não confundir o loureiro com o loureiro rosa (Nerium oleander), porque este é tóxico, serve apenas para ornamentação, podendo uma simples folha causar a morte a um adulto devido aos problemas cardíacos que pode provocar.
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